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CHUSJ é o primeiro hospital português a implantar dispositivo que revoluciona a personalização da estimulação cerebral profunda

Na semana em que se assinala o Dia Mundial da Doença de Parkinson (11 de abril), o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, é o primeiro hospital em Portugal a implantar um dispositivo médico que promete revolucionar a personalização da terapia de estimulação cerebral profunda (DBS) nas doenças do movimento, como a doença de Parkinson e a epilepsia. A primeira intervenção realizou-se ontem neste hospital.
Rui Vaz, neurocirurgião responsável por este procedimento explica que “este novo sistema de elétrodo direcional que surge para dar resposta às necessidades dos médicos e doentes, permite melhorar a deteção de potenciais campos locais enquanto oferece uma estimulação direcional, fornecendo dados individualizados e específicos sobre o doente. Desta forma e juntamente com as funcionalidades de programação adicionais de que o dispositivo dispõe, é possível realizar um tratamento personalizado e mais centrado no doente”.
O CHUSJ é assim o terceiro hospital no mundo a implantar este dispositivo. Até ao momento, foi apenas implantado no Hospital Universitário de Würzburg, na Alemanha e no Hospital Universitário Grenoble Alpes, em França. A tecnologia está ainda a ser avaliada pela Food and Drug Administration (FDA) para ser lançada nos EUA, o que significa que a Europa foi pioneira na utilização desta tecnologia inovadora.
O desafio da estimulação cerebral profunda prende-se precisamente com o fornecimento de estimulação numa região muito pequena do cérebro apenas nos momentos nos quais os sintomas variáveis requerem tratamento. O uso deste dispositivo, compatível com determinados neuroestimuladores, resultará em melhorias significativas na administração precisa de estimulação, na simplificação do procedimento cirúrgico e na recolha de dados para uma programação mais eficiente e informada.
Cada movimento do corpo, implica uma interação complexa entre o sistema nervoso central, os nervos e os músculos. A Doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum depois da Doença de Alzheimer e afeta cerca de 20 mil portugueses. Resulta da redução dos níveis de dopamina, uma substância que funciona como um mensageiro químico cerebral nos centros que comandam os movimentos.
Esta é uma doença com uma sintomatologia muito variável entre os doentes. Muitos dos sintomas envolvem a capacidade de controlar os músculos e o movimento, havendo quatro sintomas que se destacam: lentidão de movimentos, rigidez muscular, tremor e alterações da postura.
“É com grande expectativa que o CHSJ introduz em Portugal uma inovação tecnológica que vai acrescentar qualidade de vida a muitas pessoas que vivem com doenças do movimento e epilepsia, sobretudo num ano como este, tão desafiante para os hospitais portugueses, devido à sobrecarga que pandemia da COVID-19 acabou por trazer a todos os serviços”, reforça Rui Vaz.