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Mastocitose e vacinas COVID-19

Imunoalergologistas recomendam a realização de premedicação com uma combinação de medicamentos para permitir que doentes com mastocitose e patologias de ativação mastocitária sejam vacinadas com segurança com a vacina COVID-19 da Pfizer/BioNTech.
As mastocitoses são um grupo de doenças caracterizadas pela presença de mastócitos clonais nos tecidos e de sintomas resultantes da ativação dos mastócitos. Os doentes com mastocitose têm um risco elevado de anafilaxia, que é uma reação alérgica grave, que pode ser provocada por vários fatores, incluindo vacinas.
Foram descritas reações anafiláticas provocadas por vacinas COVID-19 de ARNm, o que gerou preocupação sobre a possibilidade de os doentes com mastocitose com sintomas de ativação mastocitária poderem apresentar este tipo de reações. No sentido de proteger estes doentes de eventuais reações, investigadores do Centro Hospitalar Universitário São João, da U. Porto e do Mastocytosis Center do Brigham and Women's Hospital da Harvard Medical School criaram um protocolo de pre-medicação a ser realizado antes da vacinação.
Neste artigo publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology, os autores descrevem a aplicação deste protocolo com sucesso em dois profissionais de saúde com mastocitose sistémica e cutânea, que apresentavam sintomas de ativação mastocitária, que foram pré-medicados com uma combinação de medicamentos que possibilitou a vacinação sem reações.
“Estes resultados preliminares são muito promissores. Recomendamos que todos os doentes com mastocitoses/patologias de ativação mastocitária sejam vacinados em locais em que haja possibilidade de ressuscitação e que seja realizada um protocolo de premedicação personalizado a cada doente”, referiu Tiago Rama, Médico de Imunoalergologia do Centro Hospitalar Universitário de São João e assistente convidado na Faculdade de Medicina da U. Porto."
Ainda que esta seja uma observação limitada que precisa de ser validada, dá-nos a indicação de que o uso de pré-medicação pode estar indicado naqueles que apresentaram reações alérgicas imediatas não-graves à primeira dose das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da Moderna, para quem, neste momento, não está recomendada a administração de uma segunda dose” explicou o Médico André Moreira, clínico, investigador e professor no Centro Hospitalar Universitário de São João e na U. Porto.
“Os nossos esforços são dirigidos à promoção da vacinação, incluindo aqueles que têm alergias e patologias mastocitárias, como única forma que temos de impedir a disseminação pandémica. É importante que todas as pessoas que apresentem reações à primeira, ou segunda doses da vacina sejam avaliados por imunoalergologistas para que seja investigado o alergénio envolvido e para que sejam protegidos aquando de uma reexposição.” referiu a também Médica e autora co-sénior Mariana Castells, diretora do Mastocytosis Center and the Drug Hypersensitivity and Desensitization Center do Brigham and Women's Hospital da Harvard Medical School.