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Carta de Humanização
1. A Comunidade Humana do Centro Hospitalar Universitário de São João vê na Pessoa Doente a razão soberana da sua existência, a inspiração maior para o seu agir.
§Aos doentes, pela fragilidade humana que vestem, será devido um “olhar” de insuperável bondade e desmesurada atenção. Para eles ordena as suas energias, reconhecendo-lhes o patamar mais elevado de Dignidade Ontológica.
§A cada um dos seus profissionais reconhece a sua maior valia, o esteio fundamental de uma construção cujo horizonte se espraia na afirmação inequívoca dos mais lídimos valores humanos, éticos e culturais.
2. No fervilhar da vida hospitalar, assistencial, de investigação e nos seus processos de gestão, a Humanização é inspiração nuclear de comportamentos que visam alcançar a mais elevada satisfação de quantos habitam o Hospital.
§A tecnociência, essencial para disponibilizar serviço qualificado às pessoas, é serva da dinâmica humanizadora que deve impregnar o quotidiano do agir profissional.
3. No Centro Hospitalar Universitário de São João, a todos será dispensado inequívoco respeito pela dignidade que os constitui.
1. O respeito que, por todos, deve ser dispensado a todos os que vivem no Hospital inclui o que atende aos direitos humanos, às convicções individuais de índole cultural, filosófica, política, religiosa e, bem assim, à vivência da espiritualidade.
2. As necessidades específicas dos que vivem no hospital no seu tempo de morrer encontrarão, no acolhimento da sua inteira dignidade, a resposta de cuidados global que pedem.
4. No Centro Hospitalar Universitário de São João, ser tratado pelo nome, com simpatia, cortesia e lealdade, é simultaneamente um direito e um dever que todos saberão fazer seus.
§No quotidiano das suas relações, direitos e liberdade convivem em sadia harmonia com deveres e responsabilidade revelados no mesmo agir.
5. Pela importância que reveste, o Centro Hospitalar Universitário de São João dá aos seus doentes a oportunidade de terem o “seu” médico e o “seu” enfermeiro.
§Sem prejuízo da capital importância de uma equipa de saúde que concorre com sábia multidisciplinaridade para aprimorar a assistência aos doentes, a cada um será disponibilizado o nome de um profissional de saúde, por si mesmo sujeito de diálogo privilegiado, nicho de confidência inviolável.
6. No Hospital, os doentes terão um espaço disponível para serem “escutados”, sempre que necessário, em ambiente de absoluta privacidade.
§Aos portadores de deficiência não se levantarão obstáculos, físicos ou de diferente natureza, que impeçam o acesso a estes espaços de confidência.
§Nenhum doente será devassado na sua identidade corporal, agredido na sua diversidade cultural, invadido na sua esfera espiritual, ofendido na comunicabilidade do seu ser.
§A todos é permitido o exercício da solidariedade humana (v.g.: participação em aulas, investigação clínica… se para tanto reunir condições adequadas!)
7. Os doentes serão acompanhados na sua doença com uma informação sensível à sua condição de pessoa doente.
§Esta informação não visa o cumprimento de um requisito legal, mas oferece-se à pessoa doente como esteio essencial a uma decisão conducente ao desenvolvimento harmonioso da sua pessoa.
§A pessoa doente conta, sempre que o desejar, com a possibilidade de acolher a opinião dos conviventes significativos.
8. Nenhum doente será obrigado a permanecer no Hospital por razões estranhas à sua condição de doente.
§A prestação de cuidados continuados a cada doente merece uma particular atenção à sua realidade familiar.
9. Os profissionais de saúde respeitar-se-ão a si próprios e na esfera das relações laborais, na mira de uma vertebrada afirmação de indeclinável cidadania.
§Respeitarão e serão respeitados na esteira da sua deontologia profissional.
§As Cartas dos Direitos e Deveres dos Doentes, bem como os Códigos Éticos e Deontológicos dos Profissionais de Saúde, são documentos vivos na prática que se afirma quotidianamente no Hospital.
§A segurança dos profissionais merece da Instituição um claro compromisso.
10. Os profissionais de saúde verão como sua obrigação pessoal uma indispensável formação profissional contínua.
§A Instituição providenciará por assegurar, na atenção a uma ponderada gestão de recursos, as oportunidades necessárias ao cumprimento deste desiderato.
11. O Centro Hospitalar Universitário de São João vê na atenção dada às opiniões expressas pelos seus profissionais uma indispensável mais-valia para a definição das suas estratégias de gestão.
§Os profissionais saberão cooperar com os órgãos de gestão, disponibilizando os seus valiosos e probos contributos de reflexão pessoal.
12. À tarefa de humanizar dedicar-se-ão todos os profissionais.